Quando o dia estiver a terminar
Mas talvez não diga o que sinto
Enquanto outro dia não chegar
Repetindo as palavras
Pra que alguém possa entender
Vou Dizendo muito pouco
Dos dias que naveguei
Vem a mim forte neblina
Das altas montanhas de cá
Fiz meu berço, tua casa
Mas não pretendo morar lá
Se te firo, dás tua vida
Se me feres, és tua minh’alma
Faço muro de arrimo
Vou dizer-te tudo agora
Mas não me peças que termine
Este verso com enfeites, rimas
Vou dizer-te agora em prosa
De quantos peixes eu fisguei em uma só noite de mar calmo e lua cheia, com o meu capitão febril a dizer palavras desconexas.
fev.11
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