Riscos na parede emergem
De uma dimensão oposta, na TV ligada
Uma sonata ao amor, frágeis sentimentos
Eclodem em minha alma, padeço.
Inúmeros sons se misturam, sombras - Silêncio.
Em alguma manhã de outono, uma criança
Ao nascer, sonha com o passado distante
E balbucia sons, não consigo compreender.
Miséria nas ruas, um véu na noite – Uma noiva
De preto, de luto, rosa, cetim.
Dedos fazem sinais no ar, suavemente,
Latidos de um cão na noite, vozes.
Sinto minha alma nua, pálida – Gélida
Que se esvai,como gotas de orvalho
Quando caem suavemente das flores.
E o tempo escoa, lentamente, lentamente.....
21/05/2012
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