musica

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Primeiro dia de Outono







Riscos na parede emergem
De uma dimensão oposta, na TV ligada
Uma sonata ao amor, frágeis sentimentos
Eclodem em minha alma, padeço.
Inúmeros sons se misturam, sombras  - Silêncio.
Em alguma manhã de outono, uma criança
Ao nascer, sonha com o passado distante
E balbucia sons, não consigo compreender.
Miséria nas ruas, um véu na noite – Uma noiva
De preto, de luto, rosa, cetim.
Dedos fazem sinais no ar, suavemente,
Latidos de um cão na noite, vozes.
Sinto minha alma nua, pálida – Gélida
Que se esvai,como gotas de orvalho
Quando caem suavemente das flores.
E o tempo escoa, lentamente, lentamente.....
                 
                                                     21/05/2012

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