Mar tranqüilo, sereno,
Alguns anjos, em silencio
Emanavam vibrações
Aos que ficaram na terra.
Uma luz violeta, suave
Pairava no ar, etéreo,
Dando boas vindas
Aos que haviam partido.
Alguém chorava, no momento
Em que uma mão invisível
Tocava seus ombros
cansados.
Um ritual de amor e perdão.
Mar tranqüilo,
sereno,
Sempre na mesma direção.
Um som vibrava, fraco
Ecoando por todo o vale.
As mãos gélidas, imóveis
Cujo sangue, congelara,
Abraçavam o peito frio, nu.
Um acorde de despedida.
Era principio de outono
Meigo, triste, vazio.
Crianças brindavam o dia,
Como sendo o último.
Jan.2013
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