O meu amor transformou-se
Em cobras, florestas escuras
Nada nunca esteve bem – Eu até pensei
Em lagostas, moinhos de trigo.
Eu até pensei que poderia
Caminhar como um fantasma,
Mas fantasmas somem de vista,
Enlouquecem-me.
Uma lua aparece no céu,
Tenho medo de luas, do pó
Receio nunca compreender
A vida e a morte.
A paz, será que a vi um dia?
Por onde andam as fadas
Que visitaram minha infância?
O que fizeram com o Rei?
Não me peça uma segunda chance,
A linha que nos separa é tênue
Mas não podemos ver – Escurece.
Um calor paira sobre a terra.
Sinto o frio dos fantasmas
Que rondam meus sonhos,
Meus olhos choram –
Gotas
De escárnio e solidão.
Jan.2013
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