Embriago-me com a luz
Que emana de ti
E busco me libertar
De meu próprio silêncio.
Pinhas silvestres caem
Feito flechas – Incendeiam
As matas, sou cativo,
Minhas mãos foram cortadas.
Banho-me nesta noite
Entre ruínas que outrora
Pertenceram a fantasmas,
Soluços, sussurros –
O caos.
Uma criança nua passeia
Por um campo de flores
Amarelas, vermelhas, lilases,
Bem no canto da tela.
Março/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário