musica

domingo, 9 de novembro de 2014

Maçãs










  
Estranhos rostos se formam
Não são imaginações, tampouco
Me fazem feliz – Por que?
Ficam imóveis, mudos e sorriem.

Corro até o espelho, choro
Minhas lágrimas desaparecem
Tranqüilas, rio abaixo,
Sou o último sobrevivente.

Tolo, insensato, procuro
Tuas mãos, teus beijos,
Como quem procura maçãs
Pelo chão em um dia de verão.

Gotas de chuva caem
Alguns insetos procuram abrigo,
Minha dor reaparece, sinto frio
Tenho medo deste dia.
                                                     Abril/2014

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