Estranhos
rostos se formam
Não são
imaginações, tampouco
Me fazem
feliz – Por que?
Ficam
imóveis, mudos e sorriem.
Corro
até o espelho, choro
Minhas
lágrimas desaparecem
Tranqüilas,
rio abaixo,
Sou o
último sobrevivente.
Tolo,
insensato, procuro
Tuas
mãos, teus beijos,
Como
quem procura maçãs
Pelo
chão em um dia de verão.
Gotas de
chuva caem
Alguns
insetos procuram abrigo,
Minha
dor reaparece, sinto frio
Tenho
medo deste dia.
Abril/2014
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