Lá fora o diabo espreita
Esperando que a porta se abra,
Onde estarão os anjos da guarda
Que não fazem a vigília?
Lembrei-me doutra ocasião
Era sexta, dia de loucuras
E enquanto eu me acabava
Você partia para longe...
Minha semente voou distante
De teu ventre então maduro
A noite é uma criança – pensava
Mas logo a luz de outro dia.
Nadava entre sonhos e fantasmas
Olhava naqueles olhos
Que imploravam um devaneio
Suaves noites, loucas e surreais
Anjos da guarda silenciam
Sempre que o diabo aparece
Abr.17
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